Publicado em 13/08/2025, às 9h44
Por Junior Martins- Direto da Redação
O empresário Sidney Oliveira, fundador e proprietário da rede de farmácias Ultrafarma, foi preso temporariamente na manhã de 12 de agosto de 2025, em São Paulo, durante a Operação Ícaro, conduzida pelo Ministério Público do Estado. Oliveira é acusado de liderar um esquema de corrupção que movimentou mais de R$ 1 bilhão, envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda paulista e executivos de grandes empresas varejistas.
Segundo o MP-SP, o esquema consistia na manipulação de processos administrativos para reduzir ou até cancelar créditos tributários em troca de pagamentos de propina. As transações teriam sido intermediadas por empresas registradas em nome de familiares dos auditores fiscais envolvidos, com pagamentos mensais constantes. Além de Sidney Oliveira, outros empresários e executivos de renome também estão sendo investigados.
A prisão de Oliveira repercutiu nacionalmente, não apenas pela dimensão do valor movimentado, mas também pela notoriedade do empresário, conhecido por suas campanhas publicitárias, ações sociais e participação em iniciativas religiosas.
Após a detenção, Oliveira firmou um acordo com o Ministério Público, comprometendo-se a pagar R$ 32 milhões, enquanto permanece em prisão temporária e as investigações prosseguem. O caso evidencia a importância do combate à corrupção e da fiscalização rigorosa sobre grandes empresas, reforçando o papel do Estado na preservação da justiça fiscal e da integridade das instituições.
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