Tragédia na Ásia Central
Um terremoto de magnitude 6,0 atingiu o leste do Afeganistão na noite de domingo (31), deixando um rastro de destruição e desespero. Segundo dados oficiais, ao menos 812 pessoas morreram e cerca de 2.835 ficaram feridas.
O epicentro foi registrado próximo à cidade de Jalalabad, entre as províncias de Kunar e Nangarhar, por volta das 23h47 (horário local). O abalo foi raso — com profundidade de apenas 8 a 10 km — o que aumentou os impactos nas comunidades atingidas.
Aldeias inteiras destruídas
De acordo com as autoridades locais, vilarejos inteiros foram arrasados, especialmente no distrito de Nurgal, em Kunar. Muitas casas, construídas em barro e madeira, não resistiram ao tremor.
Equipes de resgate enfrentam enormes dificuldades para acessar as áreas montanhosas. Estradas bloqueadas, falhas de comunicação e deslizamentos dificultam a chegada de socorristas.
Esforços de resgate
Helicópteros foram mobilizados e já realizaram cerca de 40 voos de emergência, transportando ao menos 420 feridos para hospitais regionais. A prioridade é retirar sobreviventes soterrados e garantir atendimento médico aos que estão em estado crítico.
Organizações internacionais como a ONU, UNICEF e Cruz Vermelha anunciaram apoio, mas o cenário de crise humanitária no país — agravado pelas restrições impostas pelo governo talibã — complica a chegada da ajuda.
Contexto humanitário
O Afeganistão já vivia uma grave crise antes do desastre: falta de alimentos, cortes na ajuda internacional e o retorno de milhares de refugiados. Agora, com a tragédia, cresce a pressão por solidariedade global.
Especialistas alertam que o número de mortos pode aumentar nas próximas horas, à medida que as buscas avançam.
Equipes de resgate tentam localizar sobreviventes em vilarejos destruídos pelo terremoto no leste do Afeganistão.
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